1/30/2006

Porque não é apenas uma questão de moda!!!

Os animais que são criados nas quintas de peles são mantidos em jaulas muito pequenas, muitas vezes em condições de sobrelotação, sempre expostos aos factores climatéricos, ou seja, sem estarem minimamente protegidos do calor ou do frio, da chuva e mesmo da neve. As pobres condições em que estes animais são mantidos nas quintas de peles submete-os a um stress, a uma angústia e a um desespero tais, que os animais desenvolvem comportamentos anormais, como é caso dos movimentos estereotipados (os animais repetem obsessivamente os mesmos movimentos), da auto-mutilação (os animais roem as próprias patas e a cauda, auto-infligindo ferimentos graves no próprio corpo) e do canibalismo (os animais acabam por matar e mesmo comer membros da própria espécie, nomeadamente aqueles que são mantidos nas mesmas jaulas partilhadas, nas mesmas condições miseráveis).

Depois de uma vida de sofrimento e angústia, os animais são por fim mortos por métodos absolutamente horríveis e sem serem sequer atordoados ou anestesiados, tais como a morte por electrocussão anal e vaginal, por asfixia, por afogamento, por quebra do pescoço e por pancada, sendo estes os métodos privilegiados para a morte destes animais para que as suas peles e pêlo – aquilo que tem o valor económico – não sejam danificados. A morte dos animais é sempre um processo muito violento e cruel, que surge como o culminar de toda uma vida de dor e mal estar.

Mas o massacre de animais para extracção das suas peles não se resume à indústria das quintas de peles. Apesar de, na União Europeia, ser proibida a utilização das armadilhas para captura dos animais no meio selvagem, não é esse o caso nos Estados Unidos da América (de onde muitos casacos e acessórios de peles são exportados para a Europa, nomeadamente para Portugal).

Muitos casacos e peças de peles e pêlo são provenientes de animais cruelmente capturados no meio selvagem. Habitualmente, o que acontece é que estes animais, ao caminharem naturalmente no seu meio selvagem, acabam por pisar armadilhas propositadamente colocadas no solo para capturar estes animais. Ao pisarem as armadilhas, o dispositivo destas faz com que as mandíbulas de aço prendam as patas dos animais, rasgando a sua pele e carne e quebrando os seus ossos, ao mesmo tempo que os prende. Outro tipo de armadilhas tem um dispositivo que fecha as mandíbulas de forma a prender os animais pela cabeça ou pelo dorso, sendo comum os animais ficarem com a coluna e o pescoço partido pela força das mandíbulas das armadilhas, o que lhes causa um sofrimento atroz, que se prolonga devido ao facto dos animais não morrerem instantaneamente.

O desespero que estes animais sentem por estarem presos e vulneráveis e a dor que sentem faz com que, muitas vezes, acabem por roer as próprias patas e outras partes do corpo para se soltarem. Isto leva a que muitos destes animais partam os dentes e fiquem com ferimentos muito dolorosos nas gengivas por tentarem roer as mandíbulas das armadilhas, que são de aço. Por outro lado, quando os animais acabam por conseguir soltar-se das mandíbulas das armadilhas depois de conseguirem roer partes dos seus corpos para se livrarem daquela prisão, acabam por morrer na fuga, pela perda de sangue resultante dos ferimentos.

Nos casos em que os animais não se conseguem soltar, acabam por ficar presos nas armadilhas entre dois a quatro dias, num sofrimento horrível, até que os caçadores cheguem e os matem a pontapé, à paulada ou por estrangulamento e asfixia, sempre para não danificarem a pele.

As armadilhas vitimam também frequentemente outros animais dos quais não se pretende extrair a pele, como é o caso de cães e gatos domésticos, para além de animais selvagens, como esquilos, que, passeando no campo naturalmente, acabam por ficar feridos – por vezes, mortalmente – e ficando frequentemente com sequelas permanentes por pisarem armadilhas. De igual modo, já houve vários casos, nos Estados Unidos da América, em que as vítimas das armadilhas foram pessoas que passeavam no campo, nomeadamente crianças.

Os elegantes casacos e acessórios de peles escondem uma das mais violentas e cruéis realidades. Desde que foi fundada, em 1981, a PETA tem vindo a desenvolver sucessivas campanhas contra o uso de peles, alertando a opinião pública para os horríveis processos de criação e abate dos animais para peles, durante os quais estes são submetidos a um sofrimento atroz.



Numa postura pedagógica, a PETA reuniu uma série de casacos, chapéus e outros acessórios de peles que lhe foram entregues por pessoas que perceberam o mal que é a indústria das peles e que não quiseram continuar a usar materiais deste tipo. Depois de reunidas estas peças, a PETA enviou-as para o Campo de Refugiados de Barkali, no Afeganistão, perto da fronteira norte com o Paquistão. Neste campo, milhares de pessoas estão expostas a um frio insuportável durante o Inverno. Porém, com a ajuda da American Friends Service Committe e da Life for Relief and Development, a PETA conseguiu distribuir agasalhos de peles a todas as 850 famílias que sobrevivem no referido campo.



A ideia foi muito simples: uma vez que não é possível devolver a vida aos animais que foram mortos para estas peles terem sido conseguidas, menos ainda eliminar o enorme sofrimento a que foram submetidos para que estes casacos pudessem ser feitos, a medida moralmente mais correcta que se impunha era destinar estas peças a quem realmente precisa delas, uma vez que estão já feitas e que podem servir alguém. Paralelamente a isso, milhares de pessoas doaram as suas peças em peles para um fim tão louvável quanto este, declarando-se, de ora em diante, radicalmente contra o uso de peles e dando sempre preferência a materiais que não tenham sido produzidos com base no sofrimento de animais. Saiba mais sobre esta iniciativa em
http://www.furisdead.com/afghan.html.

Para saber mais consulte http://www.animal.org.pt/

Mas para além de tudo isto ser já por demais conhecido, há ainda quem defenda o uso de peles naturais. Conheça os pontos de vista da estilista Fátima Lopes. Depois cabe-lhe a si o direito de boicotar ou não a moda desta sra.

1/25/2006

Desconstrução poética para uma menina.


Menina igual a tantas outras,
Que de sonhos fazes o teu olhar.
Menina igual a tantas outras,
Que constrói o seu futuro a sonhar.

Acorda menina, que a tua realidade
Não é igual à das outras.
E foge das bombas fatalidade,
Que a traz destas virão outras,
Sempre com a intenção de te levar.

Menina a quem roubaram o sorriso
E o direito de em paz crescer,
Olha que os homens grandes não têm juízo
E tudo farão para obter o poder.

Para eles tudo vale menina,
Tudo lhes serve para atingirem os seus anseios.
Seja uma bala, uma bomba ou uma mina,
Desde que no fim se quedem com os bolsos cheios.
Indiferentes menina ao teu viver ou morrer.

Menina que foges da morte com lágrimas nos olhos e o coração a sangrar,
Olhas para traz e, caída no chão, entre o pó e os estilhaços, a tua boneca
Que de olhar suplicante te pede, “por favor menina não me deixes aqui, vem me salvar”.

E tu, menina pequenina mas de Amor grande de se ver,
Voltas para traz ignorando o perigo que domina e salvas a tua boneca,
Sem medo do morrer, porque tu sabes menina, que a viver sem sonhos mais vale a pena não viver!


Eu amo-te menina!

1/24/2006

Do Reino animal…

No reino animal as espécies que vivem em comunidade obtêm muito mais sucesso que as outras.
Entre as espécies que vivem em comunidade, aquelas que têm a comunidade melhor estruturada (individuo, família e comunidade), obtêm também elas maior sucesso, logo atingem maior eficácia.
No reino animal os lideres impõe-se pelas suas qualidades. Não sem antes terem de as demonstrar na prática, para poderem ser aceites e respeitados como tal.
Depois de demonstrar merecer ser líder, normalmente defrontando e derrotando outros possíveis lideres, o vencedor é aceite e reconhecido por toda a comunidade como tal e, esta passa a confiar o seu destino a este. Por seu lado o líder passa a ter a responsabilidade de conduzir a sua comunidade ao sucesso. Para tal o líder usa todas as suas qualidades em favor de toda a comunidade e não somente em favor de si próprio ou de alguns. Desta forma o líder obtém não só a aceitação mas também o respeito e a confiança por parte dos outros elementos da comunidade, incluindo com toda a naturalidade aqueles que com ele debateram a liderança. Nestas espécies, os laços de amizade, a intimidade a compreensão e colaboração entre todos os elementos comunitários, são fundamentais para a sobrevivência de toda a espécie.
Hoje, um dia depois das eleições presidenciais, faço votos para que o nosso novo Presidente da Republica gaste algum do seu tempo a ver o National Geographic, pois não tenho dúvidas que poderá aí encontrar alguns ensinamentos, que lhe poderão ser úteis no sentido de poder desempenhar melhor as funções para as quais foi eleito.
Desejo muito sinceramente, que o Dr. Cavaco Silva saiba ser Presidente com a pureza de um Animal, resistindo à corrupção e mesquinhice Humana.

1/23/2006

Lembrança a todos os soldados!...


Madre, anoche en las trincheras
Entre el fuego y la metralla
Vi un enemigo correr
La noche estaba cerrada,
La apunté con mi fusil
Y al tiempo que disparaba
Una luz iluminó
El rostro que yo mataba
Clavó su mirada en mi
Con sus ojos ya vacíos
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras
Hoy el fuego era verdad
Y mi amigo ya se entierra
Madre, yo quiero morir
Estoy harto de esta guerra
Y si vuelvo a escribir
Talvez lo haga del cielo
Donde encontraré a José
Y jugaremos de nuevo
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José

1/21/2006

O menino de sua Mãe...


No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
- Duas, de lado a lado-,
Jaz morto, e arrefece

Raia-lhe a farda o sangue
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos

Tão jovem! Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho unico, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe».

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve
Dera-lhe a mãe. Está inteira
É boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:
"Que volte cedo, e bem!"
(Malhas que o Império tece")
Jaz morto, e apodrece,
O menino de sua mãe.


Fernando Pessoa

1/20/2006

As crianças são a maior riqueza deste mundo!...

Empresários exploradores de crianças impunes na Índia
Clívia Caracciolo, 9 de Dezembro de 2005


O governo regional de Nova Deli tem até 8 de Fevereiro para explicar ao Tribunal Superior de Justiça da Índia porque não pune empresários que utilizam a mão-de-obra infantil sem limite e que desta maneira não cumprem as leis laborais do país.
O que também precisa de resposta à Justiça é o facto de 425 menores de idade e resgatados de regime escravo, no último dia 20 de Novembro, em fábricas de confecções e bordado, não terem sido reabilitados.
A organização Juristas Sociais está por trás desta demanda e pede que o governo regional organize o mais rápido possível um programa de reabilitação para que os menores libertados não voltem a cair nas mãos de exploradores de mão de obra infantil.
A realidade mostra que mais de 200 mil menores, na região de Nova Deli, ocupam postos de trabalho proibidos por lei, somente pela necessidade de ajudar economicamente suas famílias.O advogado Ashok Agarwal representando a organização afirma que o governo não demonstra interesse em resolver esta questão.
As leis na Índia proíbem o trabalho forçado, seja de crianças ou adultos, mas a prática ainda é comum, demonstrada por inspecções e flagrantes que, ocasionalmente, recebem publicidade nos média, de acordo com organizações de defesa dos direitos humanos.
O trabalho de menores abaixo de 14 anos é regulamentado e eles podem trabalhar em qualquer actividade, com excepção de ofícios considerados perigosos, como a mineração e a construção civil. De acordo com a lei, crianças podem executar a carga horária entre quatro a seis horas diárias de trabalho e o empregador está obrigado a proporcionar pelo menos duas horas de educação por dia aos seus operários infantis. Mas na prática, isto raramente acontece, como afirmam os técnicos da ONG Marcha Global Contra o Trabalho Infantil.
No seu mais recente relatório, a organização revelou que dos 60 milhões de menores abaixo de 14 anos de idade e que trabalham em tempo integral, pelo menos 20% executam suas tarefas sob condições de escravidão ou de maneira forçada e que dos 180 milhões de menores de 14 anos que o país possui, somente 160 milhões vão à escola.
Na última conferência sobre o tema, em Portugal, a sociedade civil pediu medidas dos governos para deter o comércio e sequestro de crianças que são operados por quadrilhas internacionais que traficam menores para trabalhar como mão-de-obra escrava. Combater a pobreza que afecta estes menores seria o primeiro passo, de acordo com o parecer de especialistas.

1/19/2006

Acordes de uma campanha presidencial...


Informação de ultima hora: A pedido de varias famílias a banda acabou de mudar o seu nome para "DEZERTEM".
Sendo agora composta por 6 elementos.

1/16/2006

Porque com a globalização é cada vez maior a necessidade de sermos poliglotas...

1/13/2006

Ruined!

Principio da Guerra do BEM contra o MAL:


…God bless us…

1/09/2006

Matar a fome…




Graças à conivência dos ditos países desenvolvidos cá do ocidente, e até com a colaboração de alguns destes, os nossos amigos americanos têm tratado de matar a fome a muitos povos desgraçados, sobre tudo se no território destes povos houver petróleo!!!
Pena é que os nossos amigos americanos ainda não tenham descoberto que a fome não se mata, matando o esfomeado!!!

Vista grossa de europeus a crimes da CIA


Vista grossa de europeus a crimes da CIA
Railda Herrero, 5 de Dezembro de 2005

O serviço secreto de informação dos Estados Unidos, mais conhecido pela abreviação CIA, comete erros absurdos e atrapalhados, prendendo dezenas de pessoas inocentes que ficam detidas e incomunicáveis. O importante diário Washington Post, em amplo artigo na edição de domingo, faz uma análise de erros gritantes da CIA, dando exemplos da frequência de erros brutais.
Caso exemplarUm exemplo citado pelo jornal é o caso do alemão que ficou cinco meses preso em segredo e, de acordo com as reclamações da vítima, foi torturado. Quando a CIA descobriu, em 2004, que tinha cometido um erro grave, procurou secretamente esconder a falha. Para isso, pediu e contou com a ajuda do governo alemão. O então ministro do Interior da Alemanha, Otto Schily, foi contactado directamente pelo embaixador norte-americano em Berlim para negociar a libertação do preso alemão vítima dos maus tratos da CIA.
Depois desta insistente solicitação, ficou acertado que o governo alemão iria se calar em relação às falhas no caso desta vítima inocente. E, se a vítima abrisse a boca, denunciando ter sido torturado, o governo se comprometeria a não tomar providências. Segundo o jornal, e ao que parece, o governo alemão aceitou a solicitação do governo norte-americano.
InvestigaçãoA vítima, Khaled Masri, pediu uma indemnização pelo sequestro e torturas que sofreu nas mãos da CIA. Actualmente, a Justiça alemã investiga o que há de verdade nesta história de Khaled, mas o governo em Berlim está calado, fazendo vista grossa em relação ao caso. Na semana que vem, advogados da vítima vão tentar levar o caso às barras dos tribunais norte-americanos. O Washington Post se baseia, para fazer estas denúncias, em diferentes fontes de informações, como ex-agentes e diplomatas que confirmam esta história. Este é apenas um exemplo, conforme este jornal dos Estados Unidos publica. Os responsáveis da CIA e o ex-ministro Otto Schily silenciam-se.
A CIA, de acordo com uma estimativa moderada, prendeu mais de três mil pessoas após os atentados de 11 de Setembro de 2001. Para os suspeitos de pertencerem à organização extremista islâmica Al-Qaeda foram necessárias poucas informações e muita especulação. Quem foi preso desapareceu na imensa burocracia dos serviços de informação e ficou sem nenhuma ajuda de advogados e da Justiça. Ainda segundo o jornal, é a burocracia que decide o destino dos presos acusados pela CIA. E Guantânamo é o exemplo maior do que está ocorrendo em outras regiões.
in: Radio Nederland Wereldomroep

1/04/2006

Descubra as diferenças…

As soluções podem ser encontradas aqui.

Not a Barbie

1/03/2006

Pela paz!...


Dedico este post a todos aqueles que deitam flores ao mar em nome da PAZ!!!

Votos de um bom ano!...


Para todos aqueles que forem capazes de conviver com estas imagens faço votos de um bom ano.
Para todos aqueles que não forem capazes de conviver com estas imagens faço votos de um ano de revolta!