Porque não é apenas uma questão de moda!!!
Os animais que são criados nas quintas de peles são mantidos em jaulas muito pequenas, muitas vezes em condições de sobrelotação, sempre expostos aos factores climatéricos, ou seja, sem estarem minimamente protegidos do calor ou do frio, da chuva e mesmo da neve. As pobres condições em que estes animais são mantidos nas quintas de peles submete-os a um stress, a uma angústia e a um desespero tais, que os animais desenvolvem comportamentos anormais, como é caso dos movimentos estereotipados (os animais repetem obsessivamente os mesmos movimentos), da auto-mutilação (os animais roem as próprias patas e a cauda, auto-infligindo ferimentos graves no próprio corpo) e do canibalismo (os animais acabam por matar e mesmo comer membros da própria espécie, nomeadamente aqueles que são mantidos nas mesmas jaulas partilhadas, nas mesmas condições miseráveis).
Depois de uma vida de sofrimento e angústia, os animais são por fim mortos por métodos absolutamente horríveis e sem serem sequer atordoados ou anestesiados, tais como a morte por electrocussão anal e vaginal, por asfixia, por afogamento, por quebra do pescoço e por pancada, sendo estes os métodos privilegiados para a morte destes animais para que as suas peles e pêlo – aquilo que tem o valor económico – não sejam danificados. A morte dos animais é sempre um processo muito violento e cruel, que surge como o culminar de toda uma vida de dor e mal estar.
Mas o massacre de animais para extracção das suas peles não se resume à indústria das quintas de peles. Apesar de, na União Europeia, ser proibida a utilização das armadilhas para captura dos animais no meio selvagem, não é esse o caso nos Estados Unidos da América (de onde muitos casacos e acessórios de peles são exportados para a Europa, nomeadamente para Portugal).
Muitos casacos e peças de peles e pêlo são provenientes de animais cruelmente capturados no meio selvagem. Habitualmente, o que acontece é que estes animais, ao caminharem naturalmente no seu meio selvagem, acabam por pisar armadilhas propositadamente colocadas no solo para capturar estes animais. Ao pisarem as armadilhas, o dispositivo destas faz com que as mandíbulas de aço prendam as patas dos animais, rasgando a sua pele e carne e quebrando os seus ossos, ao mesmo tempo que os prende. Outro tipo de armadilhas tem um dispositivo que fecha as mandíbulas de forma a prender os animais pela cabeça ou pelo dorso, sendo comum os animais ficarem com a coluna e o pescoço partido pela força das mandíbulas das armadilhas, o que lhes causa um sofrimento atroz, que se prolonga devido ao facto dos animais não morrerem instantaneamente.
O desespero que estes animais sentem por estarem presos e vulneráveis e a dor que sentem faz com que, muitas vezes, acabem por roer as próprias patas e outras partes do corpo para se soltarem. Isto leva a que muitos destes animais partam os dentes e fiquem com ferimentos muito dolorosos nas gengivas por tentarem roer as mandíbulas das armadilhas, que são de aço. Por outro lado, quando os animais acabam por conseguir soltar-se das mandíbulas das armadilhas depois de conseguirem roer partes dos seus corpos para se livrarem daquela prisão, acabam por morrer na fuga, pela perda de sangue resultante dos ferimentos.
Nos casos em que os animais não se conseguem soltar, acabam por ficar presos nas armadilhas entre dois a quatro dias, num sofrimento horrível, até que os caçadores cheguem e os matem a pontapé, à paulada ou por estrangulamento e asfixia, sempre para não danificarem a pele.
As armadilhas vitimam também frequentemente outros animais dos quais não se pretende extrair a pele, como é o caso de cães e gatos domésticos, para além de animais selvagens, como esquilos, que, passeando no campo naturalmente, acabam por ficar feridos – por vezes, mortalmente – e ficando frequentemente com sequelas permanentes por pisarem armadilhas. De igual modo, já houve vários casos, nos Estados Unidos da América, em que as vítimas das armadilhas foram pessoas que passeavam no campo, nomeadamente crianças.
Os elegantes casacos e acessórios de peles escondem uma das mais violentas e cruéis realidades. Desde que foi fundada, em 1981, a PETA tem vindo a desenvolver sucessivas campanhas contra o uso de peles, alertando a opinião pública para os horríveis processos de criação e abate dos animais para peles, durante os quais estes são submetidos a um sofrimento atroz.
Numa postura pedagógica, a PETA reuniu uma série de casacos, chapéus e outros acessórios de peles que lhe foram entregues por pessoas que perceberam o mal que é a indústria das peles e que não quiseram continuar a usar materiais deste tipo. Depois de reunidas estas peças, a PETA enviou-as para o Campo de Refugiados de Barkali, no Afeganistão, perto da fronteira norte com o Paquistão. Neste campo, milhares de pessoas estão expostas a um frio insuportável durante o Inverno. Porém, com a ajuda da American Friends Service Committe e da Life for Relief and Development, a PETA conseguiu distribuir agasalhos de peles a todas as 850 famílias que sobrevivem no referido campo.
A ideia foi muito simples: uma vez que não é possível devolver a vida aos animais que foram mortos para estas peles terem sido conseguidas, menos ainda eliminar o enorme sofrimento a que foram submetidos para que estes casacos pudessem ser feitos, a medida moralmente mais correcta que se impunha era destinar estas peças a quem realmente precisa delas, uma vez que estão já feitas e que podem servir alguém. Paralelamente a isso, milhares de pessoas doaram as suas peças em peles para um fim tão louvável quanto este, declarando-se, de ora em diante, radicalmente contra o uso de peles e dando sempre preferência a materiais que não tenham sido produzidos com base no sofrimento de animais. Saiba mais sobre esta iniciativa em http://www.furisdead.com/afghan.html.
Para saber mais consulte http://www.animal.org.pt/
Mas para além de tudo isto ser já por demais conhecido, há ainda quem defenda o uso de peles naturais. Conheça os pontos de vista da estilista Fátima Lopes. Depois cabe-lhe a si o direito de boicotar ou não a moda desta sra.
Depois de uma vida de sofrimento e angústia, os animais são por fim mortos por métodos absolutamente horríveis e sem serem sequer atordoados ou anestesiados, tais como a morte por electrocussão anal e vaginal, por asfixia, por afogamento, por quebra do pescoço e por pancada, sendo estes os métodos privilegiados para a morte destes animais para que as suas peles e pêlo – aquilo que tem o valor económico – não sejam danificados. A morte dos animais é sempre um processo muito violento e cruel, que surge como o culminar de toda uma vida de dor e mal estar.
Mas o massacre de animais para extracção das suas peles não se resume à indústria das quintas de peles. Apesar de, na União Europeia, ser proibida a utilização das armadilhas para captura dos animais no meio selvagem, não é esse o caso nos Estados Unidos da América (de onde muitos casacos e acessórios de peles são exportados para a Europa, nomeadamente para Portugal).
Muitos casacos e peças de peles e pêlo são provenientes de animais cruelmente capturados no meio selvagem. Habitualmente, o que acontece é que estes animais, ao caminharem naturalmente no seu meio selvagem, acabam por pisar armadilhas propositadamente colocadas no solo para capturar estes animais. Ao pisarem as armadilhas, o dispositivo destas faz com que as mandíbulas de aço prendam as patas dos animais, rasgando a sua pele e carne e quebrando os seus ossos, ao mesmo tempo que os prende. Outro tipo de armadilhas tem um dispositivo que fecha as mandíbulas de forma a prender os animais pela cabeça ou pelo dorso, sendo comum os animais ficarem com a coluna e o pescoço partido pela força das mandíbulas das armadilhas, o que lhes causa um sofrimento atroz, que se prolonga devido ao facto dos animais não morrerem instantaneamente.
O desespero que estes animais sentem por estarem presos e vulneráveis e a dor que sentem faz com que, muitas vezes, acabem por roer as próprias patas e outras partes do corpo para se soltarem. Isto leva a que muitos destes animais partam os dentes e fiquem com ferimentos muito dolorosos nas gengivas por tentarem roer as mandíbulas das armadilhas, que são de aço. Por outro lado, quando os animais acabam por conseguir soltar-se das mandíbulas das armadilhas depois de conseguirem roer partes dos seus corpos para se livrarem daquela prisão, acabam por morrer na fuga, pela perda de sangue resultante dos ferimentos.
Nos casos em que os animais não se conseguem soltar, acabam por ficar presos nas armadilhas entre dois a quatro dias, num sofrimento horrível, até que os caçadores cheguem e os matem a pontapé, à paulada ou por estrangulamento e asfixia, sempre para não danificarem a pele.
As armadilhas vitimam também frequentemente outros animais dos quais não se pretende extrair a pele, como é o caso de cães e gatos domésticos, para além de animais selvagens, como esquilos, que, passeando no campo naturalmente, acabam por ficar feridos – por vezes, mortalmente – e ficando frequentemente com sequelas permanentes por pisarem armadilhas. De igual modo, já houve vários casos, nos Estados Unidos da América, em que as vítimas das armadilhas foram pessoas que passeavam no campo, nomeadamente crianças.
Os elegantes casacos e acessórios de peles escondem uma das mais violentas e cruéis realidades. Desde que foi fundada, em 1981, a PETA tem vindo a desenvolver sucessivas campanhas contra o uso de peles, alertando a opinião pública para os horríveis processos de criação e abate dos animais para peles, durante os quais estes são submetidos a um sofrimento atroz.
Numa postura pedagógica, a PETA reuniu uma série de casacos, chapéus e outros acessórios de peles que lhe foram entregues por pessoas que perceberam o mal que é a indústria das peles e que não quiseram continuar a usar materiais deste tipo. Depois de reunidas estas peças, a PETA enviou-as para o Campo de Refugiados de Barkali, no Afeganistão, perto da fronteira norte com o Paquistão. Neste campo, milhares de pessoas estão expostas a um frio insuportável durante o Inverno. Porém, com a ajuda da American Friends Service Committe e da Life for Relief and Development, a PETA conseguiu distribuir agasalhos de peles a todas as 850 famílias que sobrevivem no referido campo.
A ideia foi muito simples: uma vez que não é possível devolver a vida aos animais que foram mortos para estas peles terem sido conseguidas, menos ainda eliminar o enorme sofrimento a que foram submetidos para que estes casacos pudessem ser feitos, a medida moralmente mais correcta que se impunha era destinar estas peças a quem realmente precisa delas, uma vez que estão já feitas e que podem servir alguém. Paralelamente a isso, milhares de pessoas doaram as suas peças em peles para um fim tão louvável quanto este, declarando-se, de ora em diante, radicalmente contra o uso de peles e dando sempre preferência a materiais que não tenham sido produzidos com base no sofrimento de animais. Saiba mais sobre esta iniciativa em http://www.furisdead.com/afghan.html.
Para saber mais consulte http://www.animal.org.pt/
Mas para além de tudo isto ser já por demais conhecido, há ainda quem defenda o uso de peles naturais. Conheça os pontos de vista da estilista Fátima Lopes. Depois cabe-lhe a si o direito de boicotar ou não a moda desta sra.
6 Mordidelas:
também divulguei esse filme na Cidadela...
cabe-nos bater pelos direitos dos animais.
Eu sei guradiam. Foi através de ti que eu o conheci. Mas duas vozes provavelmente se farão ouvir melhor que uma só. Por isso juntei a minha voz à tua.
Não és só tu, tb divulguei essa luta no meu blog... Tudo de bom.
e depois ANIMAIS somos nós!!!!!
obviamente registando a minha indignação.
IRRA!
Talvez fosse engraçado alguém vestir-se (literalmente) de fátima lopes
Excelente post!
Subscrevo!
xelente post mesmo e se nao te importares vou usar as tuas palavras para me ajudarem num trabalho de filosofia com o objectivo de sensibilização dos meus colegas e do meu professor.
Obrigado e continua!
Enviar um comentário
<< Home