100 anos
“São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem”.
"O homem não nasceu para trabalhar, mas para criar."
George AGOSTINHO Baptista da SILVA nasceu no Porto em 13 de Fevereiro de 1906.
Fez os estudos secundários e universitários naquela cidade, licenciando-se e doutorando-se (1929) em Filologia Clássica, na Faculdade de Letras.
Após o encerramento compulsivo dessa Faculdade, frequentou em Lisboa a Escola Normal Superior e trabalhou como bolseiro na Sorbonne e no Collège de France (1931/33).
Mandado regressar a Portugal, foi colocado no Liceu de Aveiro, vindo a ser demitido do ensino oficial, por motivos políticos, em 1935.
Depois de uma passagem pelo, “Centro de Estudos Históricos”, de Madrid, como bolseiro da “Junta de Relaciones Exteriores” espanhola, residiu em Lisboa até 1944, vivendo de aulas particulares e empenhando-se em diversas actividades de produção e difusão culturais. Manteve entretanto, desde os seus tempos do Porto, relações com o grupo da Seara Nova e, numa segunda fase, mais em particular com António Sérgio.
Em 1944, emigra para o Brasil, onde se fixa, depois de breves passagens pelo Uruguai e pela Argentina (1945-47). A sua permanência no Brasil aparece ligada a todo um notável conjunto de realizações culturais em sentido amplo, nomeadamente, a fundação do Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, da estação ecológica do Parque Itatiaia e a criação pioneira de universidades em zonas afastadas dos grandes centros (Paraíba, Santa Catarina), do Centro Brasileiro de Estudos Portugueses na Universidade de Brasília e do Centro de Estudos Africanos e Orientais, na Baía. Leccionou nas Universidades de Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais, St. Catarina, Baia e Brasília.
Regressa a Portugal em 1969, prosseguindo aqui e na Galiza a sua actividade cultural.
Fez os estudos secundários e universitários naquela cidade, licenciando-se e doutorando-se (1929) em Filologia Clássica, na Faculdade de Letras.
Após o encerramento compulsivo dessa Faculdade, frequentou em Lisboa a Escola Normal Superior e trabalhou como bolseiro na Sorbonne e no Collège de France (1931/33).
Mandado regressar a Portugal, foi colocado no Liceu de Aveiro, vindo a ser demitido do ensino oficial, por motivos políticos, em 1935.
Depois de uma passagem pelo, “Centro de Estudos Históricos”, de Madrid, como bolseiro da “Junta de Relaciones Exteriores” espanhola, residiu em Lisboa até 1944, vivendo de aulas particulares e empenhando-se em diversas actividades de produção e difusão culturais. Manteve entretanto, desde os seus tempos do Porto, relações com o grupo da Seara Nova e, numa segunda fase, mais em particular com António Sérgio.
Em 1944, emigra para o Brasil, onde se fixa, depois de breves passagens pelo Uruguai e pela Argentina (1945-47). A sua permanência no Brasil aparece ligada a todo um notável conjunto de realizações culturais em sentido amplo, nomeadamente, a fundação do Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, da estação ecológica do Parque Itatiaia e a criação pioneira de universidades em zonas afastadas dos grandes centros (Paraíba, Santa Catarina), do Centro Brasileiro de Estudos Portugueses na Universidade de Brasília e do Centro de Estudos Africanos e Orientais, na Baía. Leccionou nas Universidades de Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais, St. Catarina, Baia e Brasília.
Regressa a Portugal em 1969, prosseguindo aqui e na Galiza a sua actividade cultural.
A obra publicada de Agostinho da Silva reparte-se por diversos domínios: estudos clássicos (Breve ensaio sobre Pérsio, Sentido histórico das civilizações clássicas, A religião grega), tradução e apresentação de textos clássicos e modernos (Sófocles, Platão, Aristófanes, Lucrécio, Plauto, Terêncio, Teócrito, Catulo, Salústio, Suetónio, Tácito, Montaigne), biografias (Pestalozzi, Francisco de Assis, Franklin, Lamennais, Miguel Angelo, Pasteur, Lincoln, Robert Owen, Washington, Leopardi, Leonardo da Vinci, Montaigne), pedagogia (Sanderson e a Escola de Oundle, 0 Método Montessori), divulgação cultural, artística e científica (os Cadernos Iniciação, textos para a juventude, etc.), ensaísmo (Glossas, Conversa com Diotima, Parábola da mulher de Loth, Considerações, Sete Cartas a um Jovem Filósofo, Reflexão à margem da literatura portuguesa, Um Fernando Pessoa, As Aproximações), ficção (Herta - Teresinha - Joan). Além das obras publicadas em volume, precedentemente resenhadas sem pretensões de exaustividade, deve assinalar-se uma abundante produção de artigos esparsos por revistas e jornais, como A Águia, Dyonisos, Seara Nova, Revista de Portugal, Pensamento, 0 Instituto, Boletim de Filologia, 57, Espiral, Tempo Presente, 0 Tempo e o Modo, Cultura Portuguesa, Nova Renascença, Vida Mundial, Noticia, etc.
8 Mordidelas:
UM GRANDE HOMEM SEM DUVIDA... tudo de bom
gracias por tus saludos en Sucesos, siempre se necesita volver a tomar sueños de niña
un abrazo, un lindo dia y que estes muy bien
besos y sueños
Uma grande figura da cultura portuguesa. E chegou a chatear-se com Portugal, como normalmente acontece aos pensadores deste país.
brilhante. a fotografia o texto a homenagem. justíssima. Obrigado.
um abraço.
muchas gracias por los saludos en Solo sueños, es un espacio para jugar un poco con algo que a veces se olvida, sueños.
un abrazo y que este bien
besos y sueños
Um Grande Senhor.
Mui grande senhor, acrescento eu!
Um Grande Homem, sem dúvida!
Um Grande Pensador, sem dúvida!
Um Mestre, sem dúvida!
Grande Abraço,
Enviar um comentário
<< Home