Memórias de um Cravo...
Guardo na minha memória de criança,
Uma revolução que se queria a raiz,
Da democracia deste pobre País.
Representada por um cravo tornado esperança.
Nostalgicamente recordo aquele dia de Abril.
Dia carregado de fraternidade,
Em que o cravo de um fez-se 10, 100, 1000
Representando o acontecer do milagre da Liberdade.
Mas este milagre durou pouco, ou nada.
Porque depois da constituinte,
Veio a assembleia seguinte
E a democracia representativa deu lugar à representada.
Tudo passou a fazer parte de um passado.
E o cravo que fora 10, 100, 1000
Foi traído e morto de forma vil,
Perdurando apenas nas lapelas pendurado.
Esta é a minha memória de uma revolução,
Que um dia se revelou apenas ilusão!
19 Mordidelas:
gostei de ler....
que não seja só um memória dum cravo murcho pelo tempo....
existem valores que temos de fomentar para não ficarmos ainda mais secos....
jocas maradas de palavras
[suspiro]
quando as imagens nos chegam em forma de manchas a desilusão espalha-se não é???
Eu continua a Acreditar...não sei até quando!
Beijinhos
um beijo, a acordar. extraordinário Lince, poderia até acrescentar q da flor talvez até nem tenha sido bem assim, mas a ilusão sim Lince, pq é falso o dia em que vivemos.
muito bem escrito, eu nasci depois do 25 d abril, e tb tenho essa impressao, k td k foi conquistado nessa altura se perdeu
Não, meu amigo, não concordo. Concordo com os factos inegáveis dos abusos, dos aproveitamentos, das traições. Sei quem são os bois e sei-lhes os nomes mas a Liberdade que hoje sinto e a ausência de medo não ma tirará lei nenhuma ou Alberto João algum, por mais polido que seja.
O raio que os parta! A liberdade é nossa.
Isto está bom. O poema é teu? É que talvez o viesse a usar, mas salvaguardando a autoria. Espero por resposta, aqui ou no Bananas. Abraço.
Sim Mac, é de minha autoria e podes usar à vontade porque agora é de todos.
Obrigado a todos, mas em particular gostava de dizer que respeito muito a tua opinião e a força que se sente em ti Pois.Claro, mas o que eu quis dizer é que nos criaram a ilusão de vivermos em liberdade permitindo-nos falar, só que os vampiros continuam a banquetear-se com o nosso sangue!
Abraços para todos.
Adorei.
não te conhecia. Desculpa.
Hoje é dia de lágrimas…Azuis
BShell____o0o0o0o0o0o0o0
0º0º0º0º00º0º0ºº00º0º0º0º0ºº0
Temos que gritar bem alto, viva a revolução dos Cravos…
Abril Vencerá.
Um Abraço.
Boa noite.
"As memórias são
Como livros escondidos no pó..."
Que
"Saudades do Futuro"
beijo meu querido
amigo.
Os meus parabéns, gostei muito do poema.
1974 ficou lá atrás e fez-se o que se tinha de fazer. Hoje, 2006, existem outras coisas ,urgentes da mesma maneira que essas as de antes, que NÒS temos de fazer.
....e era ainda tão "menino"...o Lince.
depois cresceu e "licenciou-se" na arte de dizer. assim. Muito bem.
obrigada.
abraço.
Excelente poema, no entanto, o cravo, até nas lapelas está a deixar de estar pendurado. O processo de branqueamento do regime fascista, está em marcha.
Um abraço.
la libertad siempre deja un recuerdo, un dolor y mil sueños
siempre quedan en la memoria lagrimas de los que sufrieron y todavia sufren por la libertad de vivir...
un abrazo y un bello fin de semana
besos y sueños
repito o q disse no bananas: o sonho foi estragado por extraterrestres que virem do espaço numa nave...ou não?
é só liricos!
desculpa: vieram!
É, eu também continuo a acreditar!
Beijo...
É mesmo um país interessante!
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