5/26/2007

Tentativa de ajuda...


Exmos. Senhores

Desde quarta-feira, dia 23, por volta das 7h30, que a minha filha se encontra desaparecida.

Foi feita uma participação na Esquadra da Policia em Santa A Polónia.

Solicitamos a V/ ajuda.

Em anexo foto da menina de seu nome Ana Sofia Galiado

Para quaisquer contactos por favor ligue para os seguintes números:

91 864 83 73
96 00 43 806
91 259 10 86

Obrigada

A mãe

Luzia Galiado


Recebi por e-mail o pedido de ajuda para divulgar o desaparecimento desta menina de 14 anos. Aqui ficam as fotos e o pedido da mãe.


5/21/2007

Á procura da Madeleine...

É verdade que me é impossível de imaginar qual a dor que um pai sente ao perder um filho nas condições em que os pais desta menina a perderam.
É obvio que me encontro solidário com eles neste momento de sofrimento!...







... No entanto não posso deixar de criticar a postura do Estado Português, não pelo facto de estar a custear a estadia deste casal Inglês, a quem a desgraça bateu à porta, cá em Portugal, mas sim pelo facto desse mesmo Estado ter sido muito célere em cortar o abono de família a um casal de Portugueses vitimas da mesma dor.
Pois é! Se não me é possível imaginar a dor dos McCann também me não o é em relação à família Mendonça.
Por isso serve este meu post não só para me mostrar solidário com estas duas famílias assim como com todas as famílias que se vêm obrigadas a viver com este drama, mas também para apontar o dedo a este Estado que usa de uma dualidade de critérios na sua actuação perante casos semelhantes.
É para mim doloroso perceber que para o Estado é mais importante a imagem de destino turístico do País no estrangeiro, de que qualquer dor que os pais possam sentir!!!


Termino fazendo votos de que o destino seja breve na possibilidade de acalmar todo o sofrimento de todas as pessoas que vivem na angustia de encontrar os seus entes desaparecidos.

5/18/2007

É tempo de voltar.


Voltei.
Talvez só por um acaso... mas... voltei.
Não, a tempestade não amainou,
nem os ventos se acalmaram,
nem as nuvens se dissiparam,
muito menos a fúria morreu.
Neste tempo muita foi a dor que me assolou,
Muitos foram os gritos que calei,
Muitos foram os crimes a que assisti.
Muitas foram as forças que me abandonaram,
Muitas foram as lagrimas que me sulcaram,
Muitas foram as horas em que morri.
Mas eis-me que, não sei bem porquê, renasci.
Voltei!