12/24/2006

Noite de Natal, noite de hipocrisia.




Em primeiro lugar deixo desde já claro que sei muito bem que a “ Ultima ceia “ está ligada à Páscoa e não ao Natal. Mas como representa uma mesa de repasto, achei por bem usar esta imagem.

Passadas as explicações ouso dizer que finalmente chegamos a mais uma “ Grande noite da hipocrisia “!

Pois bem, para que não restem duvidas de que eu estou certo passo a perguntar:

- Quantas prendas damos por obrigação, mas contra vontade!?

- Quantas prendas damos, só porque também nos dão!?

- Quantas famílias se reúnem na mesma mesa só por obrigação, mas tendo desde já em mente ( cada um dos presentes ), ficar com o melhor quinhão!?

- Quantos de nós não dá mais de que as suas reais possibilidades só para satisfazer a necessidade estúpida de parecer aquilo que não é!?

- Quantos de nós não fala de amor nesta noite, tendo passado o restante do ano a fazer mal!?

- Quantos de nós não dão sequer atenção durante todo o ano e nesta noite como por magia se transformam em generosos!?

- Quantos de nós não passa o ano a lixar a vida ao próximo e neste dia, diz com um sorriso nos lábios ao mesmo próximo ( Um bom Natal para ti e para a tua família )!?


É fodido, não é!?


Mas não se preocupem demasiado, porque em primeiro lugar ( embora para esses, não faça falta nenhuma o 25 de Dezembro, porque vivem o Natal todo o ano ), há sempre excepções.
E depois, está na hora de se perceber que na nossa sociedade o que realmente mantém as pessoas unidas é a hipocrisia e não o amor ou a amizade! Se duvidarem disto ousem encenar uma situação de desespero e desamparo, cheguem perto daqueles que vos tratam por amigo e digam que não têm onde dormir nessa noite e que necessitam de guarida por algum tempo, poderão então ver quantos amigos têm de verdade. É claro que também aqui felizmente há excepções. Mas o numero das excepções irá reduzindo conforme o tempo que possais necessitar de amparo e também conforme o grau de necessidade que deles tenhais!

Despeço-me, não sem antes pedir desculpa por pela primeira vez ter usado um palavrão neste espaço ( muito embora não tivesse palavra para o substituir à altura ), desejando a todos um bom dia de hipocrisia. Ou pelo facto de conseguirem ser uns bons hipócritas, ou pelo facto de conseguirem conviver da melhor maneira possível com esses mesmos hipócritas.

12/11/2006

O Mundo está mais puro!

Morto!!!

Todos os que habitualmente me visitam sabem bem que sou contra a Pena de Morte.
O que não entra em contradição com, nem me impede de, não ter pena pela morte de um salafrário sanguinário como Augusto Pinochet.

A muito do Povo Chileno deixo votos para que no mais breve espaço de tempo possível consiga ultrapassar a memória de todo o mal que viveram por consequência directa do poder que este criminoso deteve.
E a todos os Chilenos, deixo um grande abraço de Paz e o desejo de que em conjunto sejam capazes de criar um País sólido, solidário e próspero para todos.

12/07/2006

Este mundo!... O nosso!!!


Já há muito que a Rússia nos habituou a este tipo de práticas!

“Se estás contra mim elimino-te!”

E foi o que fez com o ex-espião Alexandre Litvinenko.

Na verdade, o problema deste mundo não são os Americanos, os Russos, os Árabes ou os Europeus.
Porque esses são todos, de uma forma ou de outra, a mesma trampa.
Na verdade, o mal deste mundo são os Homens!

12/04/2006

Por favor matem o Pai Natal!...




Porque voltamos a estar perto do Natal, e ele volta a atacar desenfreadamente, resolvi recuperar este meu post de 28/11/2005.


“Já sei que muitos serão aqueles que me virão dizer que matar o Pai Natal seria um acto de insensibilidade, porque o Pai Natal é uma figura carinhosa e bondosa que preenche o imaginário das crianças de fantasia e felicidade.

Muitos me dirão que, matar o Pai Natal é matar um sonho lindo a milhões de crianças em todo o mundo.

Pois bem, eu até poderia acreditar que a lenda do Pai Natal nos remete para uma figura generosa, bondosa, amiga dos pobres e capaz de praticar a dádiva pela dádiva.

Mas a realidade é que o Pai Natal é um dos grandes, se não mesmo o maior, agente de marketing da história da humanidade. E que a única coisa que consegue gerar nas crianças, é a competição e o sentimento de revolta pela desigualdade.

O Pai Natal só serve para alimentar o consumismo desenfreado e absurdo, nosso e dos nossos filhos.

Há também no mundo milhões de crianças que não só não acreditam, como odeiam o Pai Natal, por este nunca se ter lembrado deles.

O verdadeiro romantismo do Pai Natal consiste em dar a alguns aquilo de que não precisam e nada dar àqueles que de tudo necessitam.

Só os meninos mais ou menos ricos e os meninos ricos acreditam no Pai Natal, os pobres, de quem Santa Klaus até é padroeiro, não.

Por tudo isto peço...

( Por favor matem o Pai Natal!... E podem ter a certeza de que estão a fazer mais bem de que mal às crianças de todo o mundo. ).”

12/01/2006

Sorriso.


O sorriso de uma Criança vale sempre mais de que mil manhãs doiradas de Sol!